quinta-feira, 29 de maio de 2008

Doação do blog Desafios Light

Olá Meninas!
Primeiramente peço mil desculpas por todo esse tempo de sumiço, mas eu não tive mais tempo de acessar o blog devido algumas mudanças no meu trabalho que afetaram meu estilo de vida, ou seja, não tive mais tempo...
Infelizmente, porque era uma coisa que eu gostava bastante de fazer e vou sentir falta, aliás, tenho sentido muita falta.
Foi muito bom estar com vocês durante esse tempo. Eu tinha vários planos de melhorar o blog cada vez mais, e espero poder continuar contribuindo, mas não poderei mais ficar responsável por isso.
Demorei até para tomar essa decisão porque eu sempre prometia para mim mesma que eu ia arrumar um tempo para atualizar o site e eu não queria largar essa tarefa que, como eu já disse, eu gosto muito!
Bom, mas não é justo com todas as meninas que adoram o blog e querem continuar com os desafios.
Então, estou escrevendo para vocês para saber se alguém quer assumir o blog.
Basta responder a esse email que eu mando a senha de acesso do blog e do email e os arquivos que eu tenho de configuração.
Um beijo a todas e mil desculpas mais uma vez.

Ana Telma

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DESAFIOS LIGHT - NÓS TEMOS UM OBJETIVO!
http://desafioslight.blogspot.com

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Se não fosse por você

Oi amigas...
Sei que estou muito sumida, mas estou muito sem tempo. Antes eu blogava do trabalho, mas agora não dá mais. Minha nova chefe trabalha muito e eu estou super enrolada.
Em casa meu namorado tem trabalhado direto no meu computador porque o dele deu problema.
Então tá meio difícil de vir postar... Mas não vou abandonar esse espaço aqui não, quero me organizar melhor e voltar a postar com freqüência.
Enqüanto isso não acontece, venho aqui de vez em quando dar um pouquinho de notícias...
A RA não está indo nada bem, tenho engordado, não tenho malhado, não tenho feito nada direito... :-(
Estou bem triste comigo mesma nesse quesito.
Muita coisa que tem me preocupado na minha vida tem a ver com esse texto aí abaixo, então eu vou publicá-lo como uma meio de me ajudar e também a quem por acaso o ler.
Beijos a todas, amo vocês!!

Retirado do site Atmosfera Feminina.

Por Dra. Vivian Schindler Behar
Quantas vezes não pensamos ou mesmo dizemos: "se não fosse por..." E
com isso livramos a nós mesmos da responsabilidade por nossa própria
qualidade de vida. Quando pensamos, por exemplo, que se não fosse pelas
muitas tarefas diárias eu leria mais, estamos, geralmente, negando
nossa arbitragem pessoal sobre como gastamos nosso tempo. A verdade é
que, muitas vezes, temos tempo livre e optamos por ver novela ou ficar
brincando no computador. Não que isso seja errado, lazer é bom, e é uma
escolha.
Não pretendo discutir como cada um gasta ou ocupa seu tempo. A
questão aqui é a desculpa que damos a nós mesmos, do porque não fazemos
o que dizemos que gostaríamos de fazer. É como se não assumíssemos a
responsabilidade pela organização ou desorganização de nosso tempo.
Outro exemplo pode ser a falta de desenvolvimento no trabalho.
Dizemos coisas como "se não fosse pelo meu chefe..." e assim não nos
responsabilizamos por procurar dialogar com o chefe, com o chefe dele,
procurar novas possibilidades dentro da empresa, procurar novos
empregos, mostrar melhor nossa produção, as alternativas são muitas.
Mas preferimos reclamar do chefe.
Muitos pacientes dizem que se não fosse por suas respectivas doenças
estariam fazendo uma coisa ou outra. Mas muitas vezes observamos
pacientes ainda mais doentes que fazem o que quererem. Nem sempre dá
para culpar uma doença pela insatisfação de um objetivo. Em geral a não
realização de um desejo se deve a outras causas.
Dentre as causas possíveis para não realizarmos um desejo, podemos
citar a falta de confiança em nós mesmo, que nos impede de começar a
planejar nossos objetivos e passos para alcançá-los. Ou o desejo de
fazer tudo muito rápido e perceber que levará mais tempo do que o
desejado mata a vontade de começar. Ou, realizar o desejo será mais
trabalhoso do que gostaríamos.
É muito difícil admitir que não tenhamos o que queremos por não
termos lutado por isso. É mais cômodo culpar o mundo por nossas
carências. E fugimos da responsabilidade pensando que se não fosse por
isso ou aquilo, essa ou aquela circunstância, então, teríamos um
emprego melhor, mais vida social, mais estudo!
Quando paramos de culpar o mundo exterior por nossas carências e
passamos a nos responsabilizar por elas, deixamos de dizer e pensar que
"se não fosse por...", então, mudanças podem começar a acontecer em
nossa vida.
Assim, se queremos encontrar mais nossos amigos, não é proveitoso
pensar que se não fosse pelas longas horas de trabalho de cada um, ou a
distância física entre nós que dificulta o encontro conseguiríamos
vê-los. A questão é planejar o encontro, apesar das dificuldades. O que
fazemos com "se não fosse por..." é planejar o desencontro, inventando
desculpas esfarrapadas para esconder-nos.
Claro que os amigos talvez não possam nos encontrar naquele momento,
ou também façam uso do "se não fosse por..." e, com isso, podemos nos
sentir rejeitados. E, sempre queremos evitar sensações desagradáveis
que ameacem nossa auto-estima; então, para evitar, no caso de exemplo,
a rejeição, buscamos os empecilhos para realizar o encontro.
O caminho para ter uma vida mais plena, com mais desejos realizados
é nossa responsabilidade por nós mesmos. Se cada um assumir que se não
fosse por seu medo de ser rejeitado, ou se não fosse por sua
impaciência, ou se não fosse por sua imensa necessidade de agradar,
enfim, se não fosse por você mesmo, então você poderia ter o que você
quer.
Parar de culpar o mundo e se responsabilizar por seus atos dá grande
poder ao indivíduo; ele passa do papel de vítima do mundo para agente
de sua vida. Em muitas situações a pessoa passa de coitada para
poderosa, de criancinha para adulto competente e autônomo.
Quantas mulheres já não disseram coisas como "se não fosse pelos
meus filhos" eu voltaria a trabalhar. Descobrem, logo mais, que outras
mulheres que trabalham fora de casa são tão boas mães quanto elas, e
que esses filhos se saem tão bem quanto os delas que também são
realizadas profissionalmente. Não foram os filhos não as impediram de
sair de casa e sim, o medo delas.
Dra. Vivian Schindler Behar é Psicóloga (CRP 06/6360) e atende
com abordagem cognitiva. Formou-se pela PUC-SP (1978), é membro clínico
do International Transactional Analysis Association (ITAA) (1981),
especialista em psicologia da adolescência pela Chicago State
University (1977); foi psicóloga colaboradora no Ambulatório de
Ansiedade (AMBAN) do Hospital das Clínicas (1989/1992); psicóloga
colaboradora do Ambulatório de Transtornos Alimentares (AMBULIM)
(1992/1994); psicóloga clínica na Unidade de doenças afetivas,
ansiedade e dependência (1990/2000); orientadora Vocacional na Colméia
(1978/1982). É colunista colaboradora do site Atmosfera
Feminina, portal institucional do laboratório Sanofi-Aventis, dedicado
exclusivamente à saúde e bem-estar da mulher e sua família.
04/03/2008


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